quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Papa fala da unidade na Igreja: “o mundo precisa de união"

Jéssica Marçal, com Rádio Vaticano
Da Redação



Na catequese desta quarta-feira, 25, Papa Francisco refletiu sobre o caráter uno da Igreja. Reunido com os fiéis na Praça São Pedro, o Santo Padre destacou que a Igreja está espalhada em todo o mundo, mas permanece sempre a mesma para todos. E o caminho para a Igreja conservar esta unidade é o da humildade, doçura e magnanimidade.



Francisco explicou que a unidade na Igreja encontra-se na fé, na esperança, na caridade, nos Sacramentos que como “grandes pilastras” sustentam o único grande edifício da Igreja.

“Aonde quer que vamos, mesmo na menor paróquia, na esquina mais perdida desta terra, há a única Igreja; nós estamos em casa, somos uma família, estamos entre irmãos e irmãs. E este é um grande dom de Deus! A Igreja é uma só para todos”.

Ele ressaltou que assim como acontece na família, na Igreja também pode acontecer de estar espalhada pelo mundo. Mas são as ligações profundas que permanecem as mesmas independente da distância. Como exemplo, ele citou a JMJ Rio2013, que revelou um profundo clima de unidade.

“Perguntemo-nos todos: eu, como católico, sinto esta unidade? Eu como católico vivo esta unidade da Igreja? Ou não me interessa, porque estou fechado no meu pequeno grupo ou em mim mesmo. (...) É triste encontrar uma Igreja privatizada pelo egoísmo e pela falta de fé”, disse.

O Papa lembrou que às vezes há conflitos e divisões que ferem a Igreja, de forma que ela nem sempre tem a desejada face. As fofocas foram citadas como algo que faz muito mal à Igreja. Ele disse, então, que Deus doa a unidade, mas os próprios homens devem se esforçar para vivê-la.

“É preciso procurar, construir a comunhão, educar-nos à comunhão, a superar incompreensões e divisões, começando pela família, pela realidade eclesial, no diálogo ecumênico. O nosso mundo precisa de unidade (...) e a Igreja é Casa de comunhão”.

O Santo Padre concluiu destacando que é o Espírito Santo o motor da unidade da Igreja. “Por isto é importante a oração, que é a alma do nosso compromisso de homens e mulheres de comunhão, de unidade. A oração ao Espírito Santo, para que venha e faça a unidade na Igreja”. 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Na modernidade ainda se reza?


Na modernidade ainda se reza?

Apreciar a oração como uma respiração da alma

Conta-se que Kant, o filósofo mais influente dos últimos 200 anos, reconhecia a inteligência superior, presidindo a harmonia de todo o universo. Mas declarou que, se fosse “apanhado” por alguém, dedicando-se à oração, sentir-se-ia envergonhado. Eis aqui alguém que não descobriu o Deus pessoa, o amigo que pode ser encontrado no mais profundo do nosso eu. Trata-se de um órfão, que se sente apenas ligado à família humana, mas não sabe que o Criador o convidou a fazer parte da família divina.
Isso levou a humanidade a se pôr na resistência contra o diálogo com a divindade. Uma pessoa emancipada é tentada a não rezar. “Um líder não se ajoelha”, dizem. Imagina que tem nas mãos a solução dos problemas. Não precisa apelar a ninguém para abrir caminhos. Mas o bom Pai não os abandona. “Cristo morreu também pelos pecadores” (Rom 5,6).

É mais do que certo que o ser humano não deve esperar as coisas caírem do céu, como dádiva. Pura outorga. A orientação que recebeu é outra. “Mão trabalhadora mandará; mão preguiçosa servirá” (Prov 12,24). É preciso acreditar em si e pôr mãos à obra, com gosto e inteligência. Mas daí a abandonar a oração, como desnecessária, vai uma distância absurda.

O ser humano, dentro do universo visível, é o único que tem capacidade de entrar em comunicação com o Ser Superior. Essa atitude benevolente com o “Pai Justo”, é capaz de encher a alma. Dá uma sensação de plenitude. Mas não tem vínculo necessário com a consolação interior, ter o coração inebriado de alegria. As pessoas que aprenderam a orar, não buscam doçuras. Mas são inclinadas a serem pessoas que amam a justiça e a verdade, e não se subordinam a que outras pessoas sejam injustiçadas.

Também o verdadeiro orante tem fortaleza de ânimo, sabe onde quer chegar, e não se deixa abalar por entraves e maquinações. E finalmente – é sempre a mestra Santa Teresa que o ensina - quem descobriu o valor da oração torna-se uma pessoa humilde, abandona qualquer arrogância, e sabe avaliar os pontos de vista dos mais humildes.

Nós todos devemos chegar ao ponto de apreciar a oração como uma respiração da alma. “Mestre, ensina-nos a orar” (Lc 11,1).

Dom Aloísio Roque Oppermann, scj
Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)

Tirado:www.cancaonova.com
Dia:17/06/2013

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Alegria Perfeita

Alegria Perfeita

Um titulo de São Francisco de Assis cita e que sempre que leio me faz refletir, e tentar vive-lo, ele dizia que essa alegria é vivida na humildade, na simplicidade ao ponto de se humilhar para o outro.
Acredito que essa alegria pode ser vivida por nós na simplicidade de cada ato, na humildade de saber pedir e agradecer nosso próximo, saber pedir perdão mesmo quando estamos certos, saber fazer renuncias e alegrar por faze-las.
Alegria Perfeita e aquela que se doa pelo outro, se está alegre pelo simples fato de ter alguém por quem se doar, compartilhar vida, mesmo que no sofrimento do outro.
E  no lema desse ano do blog convido a todos a viver alegria perfeita no momento presente, pois não se esquecendo onde há missão ali encontraremos razões  de ser feliz.
Por isso busquemos viver essa alegria que não vem do mundo mais sim do Pai, que vem do céu.

Paz e Unidade 
na Unidade Aline Frederico
alinefrederico_16@hotmail.com

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Beleza Interior “O essencial é invisível aos olhos”


Beleza Interior
“O essencial é invisível aos olhos”
A Muitos anos eu aprendi com um professor muito sábio (Milton Herreira, grande abraço se você estiver lendo esse texto) que tudo o que mais tem importância na vida passa do limite da boa aparência, da beleza das formas e se esconde no intimo e lá só o coração  alcança.
Quem tem bastante no seu interior pouco precisa de fora, é raro amar a virtude mais que a beleza do corpo, a beleza interior é única coisa preciosa na vida, é difícil encontra-la mais quem consegue achar descobre tudo.
A pessoa que se preocupa em evidenciar a sua beleza enunciar ela própria que não tem outro maior mérito, a verdadeira beleza existe no espirito de quem as contempla.
O amor construído  sobre a beleza morre na beleza, o que vale na vida não é ponto de partida e sim a caminhada, caminhado e semeando, no fim terás o que colher. O maior prazer está na contemplação.
A beleza do espirito causa admiração; a luta enriquece a experiências, a dor aprimoramento a emoção e o sacrifício tempera o caráter; Não é um lábio ou um olho o que chamo de beleza, mais a força global e o resultado final de todas as partes.
Agradeço a todos e a tudo que me fizeram aprender que o que vale é o que está além da estética, agradeço em especial a uma  bela e perfumada  flor de lírio plantada no campo porque foi olhando pra ela que percebi como Deus é grande, o lírio é lindo não por mérito seus mais porque espelha a grandeza de quem criou.

Paz e Unidade  à todos!!!
João Gabriel.