domingo, 30 de março de 2014

“QUANDO A VIDA TE PEDE CORAGEM”

  “QUANDO A VIDA TE PEDE CORAGEM”
 Hoje quero falar de coragem, alias é fácil falar de coragem existem frases belíssimas sobre coragem, pensamentos, falas... Mais fico curioso se ao menos parte de todos que falaram sobre isso deram testemunho quando chegou momentos oportunos de demonstrar.
 A acomodação da saude, da riqueza, da fama pode te impelir a desenrolar grandes tratados sobre ousadia, e quando tudo isso desaba, e quando você descobre alguns falsos amigos , quando alguém que você gosta é surpreendido por alguma enfermidade , quando a crise financeira chega, da pra ser ousado ou é mais fácil culpar Deus e viver um complexo de vitima, de desafortunado é talvez esse é o caminho mais claro e aparente porque o ser humano tem a admirável habilidade de caminhar pelos caminhos que aparentam ter menos dificuldades .
 Então como escutar e obedecer a palavra que diz: ENTRAI PELA PORTA ESTREITA ... NESSE MUNO SOFREREIS MAIS CORAGEM EU VENCI O MUNDO.
 Coragem é pra quem caminha não importa qual aspecto da estrada mais pra quem esta lado a lado com Deus, com Deus pessoa não com Deus ideologia, Deus é como seu melhor amigo (a) a diferença é que ele não sabe te decepcionar.
 Há um dito popular que diz se você cair sete vezes terá de se levantar oito, o caminho da coragem é exigente mais não pode ser confundido com feio, é um caminho bonito que te ensina sabedoria em meio à desilusão que essa realidade trás consigo muitas vezes.
 Há aqui quem escreve não o dono da verdade absoluta mais uma pessoa que um dia aprendeu algo e a sabedoria é tanta que não cabe num recipiente só precisa ser expandido... MESMO NA TERRA SECA E SEM VIDA É CAPAZ DE BROTAR A MAIS BELA E SUTIL ROSA...
 Ás bênçãos de Deus estão até mesmo naquilo que achamos ser algo sem beleza e a infinita misericórdia nos ensina que não devemos desistir de nossos sonhos nunca porque Deus não coloca um desejo no nosso coração que não possamos realizá-lo.

PAZ E UNIDADE A TODOS!!!
 João Gabriel

joaogabrieldebritto@hotmail.com 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Bela entrevista: ENTREVISTA COM Papa FRANCISCO

ENTREVISTA COM Papa FRANCISCO

Data de publicação: 06/03/2014
Prestes a comemorar seu primeiro ano de pontificado, o papa Francisco concedeu uma nova entrevista ao Corriere della Sera, publicada nesta quarta-feira, 5. A reportagem de Ferruccio De Bortoli, publicada, cuja tradução foi divulgada pelo portal IHU, Francisco fala sobre a repercussão de suas atitudes como pontífice. 

Confira a entrevista.

O balanço de um ano?

Não, os balanços não lhe agradam. "Eu os faço apenas a cada 15 dias, com o meu confessor."

O senhor, Santo Padre, de vez em quando, telefona para quem lhe pede ajuda. E às vezes não acreditam no senhor.

Sim, isso aconteceu. Quando alguém telefona, é porque tem vontade de falar, uma pergunta a fazer, um conselho a pedir. Como padre em Buenos Aires, era mais simples. E para mim continua sendo um hábito. Um serviço. Eu sinto isso dentro de mim. Certamente, agora não é tão fácil fazer isso, dada a quantidade de pessoas que me escrevem.

E há um contato, um encontro que recorda com afeto particular?

Uma senhora viúva, de 80 anos, que havia perdido o filho. Ela me escreveu. E agora eu lhe dou uma telefonadinha a cada mês. Ela está feliz. Eu sou padre. Eu gosto.

As relações com o seu antecessor. Nunca pediu algum conselho a Bento XVI?

Sim. O Papa Emérito não é uma estátua em um museu. É uma instituição. Não estávamos acostumados. Sessenta ou setenta anos, o bispo emérito não existia. Veio depois do Concílio. Hoje, é uma instituição. A mesma coisa deve acontecer para o Papa Emérito. Bento XVI é o primeiro, e talvez haverá outros. Não sabemos. Ele é discreto, humilde, não quer perturbar. Falamos a respeito e decidimos juntos que seria melhor que ele visse pessoas, saísse e participasse da vida da Igreja. Uma vez, ele veio aqui para a bênção da estátua de São Miguel Arcanjo, depois ao almoço em Santa Marta, e, depois do Natal, eu lhe dirigi o convite de participar do Consistório, e ele aceitou. A sua sabedoria é um dom de Deus. Alguns gostariam que ele se retirasse para uma abadia beneditina longe do Vaticano. Eu pensei nos avós que, com a sua sabedoria, os seus conselhos, dão força à família e não merecem acabar em uma casa de repouso.

O seu modo de governar a Igreja pareceu-nos isto: o senhor ouve todos e decide sozinho. Um pouco como o geral dos jesuítas. O papa é um homem sozinho?

Sim e não. Eu entendo o que você quer me dizer. O papa não está sozinho no seu trabalho, porque está acompanhado e é aconselhado por muitos. E seria um homem sozinho se decidisse sem ouvir ou fingindo ouvir. Mas há um momento, quando se trata de decidir, de colocar uma assinatura, em que ele está sozinho apenas o seu senso de responsabilidade.

O senhor inovou, criticou algumas atitudes do clero, sacudiu o Cúria. Com alguma resistência, alguma oposição. A Igreja já mudou como o senhor gostaria há um ano?

Em março passado, eu não tinha nenhum projeto de mudança da Igreja. Eu não esperava essa transferência de diocese, digamos assim. Comecei a governar tentando colocar em prática o que havia surgido no debate entre cardeais nas várias Congregações. No meu modo de agir, espero que o Senhor me dê a inspiração. Dou-lhe um exemplo. Falou-se do cuidado espiritual das pessoas que trabalham na Cúria, e começaram-se a fazer retiros espirituais. Devia-se dar mais importância aos Exercícios Espirituais anuais: todos têm o direito de passar cinco dias em silêncio e meditação, enquanto antes, na Cúria, ouviam-se três pregações por dia, e depois alguns continuavam trabalhando.

A ternura e a misericórdia são a essência da sua mensagem pastoral...
E do Evangelho. É o centro do Evangelho. Caso contrário, não se entende Jesus Cristo, a ternura do Pai que o envia para nos ouvir, para nos curar, para nos salvar.

Mas essa mensagem foi compreendida? O senhor disse que a franciscomania não vai durar muito tempo. Há algo na sua imagem pública que não lhe agrada?

Eu gosto de estar entre as pessoas, junto com quem sofre, ir às paróquias. Não me agradam as interpretações ideológicas, uma certa mitologia do Papa Francisco. Quando se diz, por exemplo, que ele sai de noite do Vaticano para ir dar de comer aos sem-teto na Via Ottaviano. Isso nunca me veio à mente. Sigmund Freud dizia, se não me engano, que em toda idealização há uma agressão. Pintar o papa como uma espécie de super-homem, uma espécie de estrela, parece-me ofensivo. O papa é um homem que ri, chora, dorme tranquilo e tem amigos, como todos. Uma pessoa normal.

Nostalgia pela sua Argentina?

A verdade é que eu não tenho nostalgia. Gostaria de ir encontrar a minha irmã, que está doente, a última de nós cinco. Gostaria de vê-la, mas isso não justifica uma viagem à Argentina: eu a chamo pelo telefone, e isso basta. Não penso em ir antes de 2016, porque na América Latina eu já fui ao Rio. Agora tenho que ir para a Terra Santa, para Ásia e depois para a África.

O senhor recém-renovou o passaporte argentino. O senhor, contudo, ainda é um chefe de Estado.

Eu o renovei porque venceu.

Desagradaram-lhe aquelas acusações de marxismo, especialmente norte-americanas, depois da publicação da Evangelii gaudium?
Nem um pouco. Nunca compartilhei a ideologia marxista, porque não é verdadeira, mas conheci muitas pessoas boas que professavam o marxismo.

Os escândalos que perturbaram a vida da Igreja, felizmente, ficaram para trás. Foi-lhe dirigido, sobre o delicado tema dos abusos de menores, um apelo publicado pelo jornal Il Foglio e assinado, dentre outros, pelos filósofos Besançon e Scruton, para que o senhor faça ouvir a sua voz contra os fanatismos e a má consciência do mundo secularizado que respeita pouco a infância.

Quero dizer duas coisas. Os casos de abuso são terríveis, porque deixam feridas muito profundas. Bento XVI foi muito corajoso e abriu um caminho. A Igreja, nesse caminho, fez muito. Talvez mais do que todos. As estatísticas sobre o fenômeno da violência contra as crianças são impressionantes, mas também mostram com clareza que a grande maioria dos abusos ocorre no ambiente familiar e na vizinhança. A Igreja Católica talvez seja a única instituição pública que se moveu com transparência e responsabilidade. Ninguém mais fez mais. No entanto, a Igreja é a única a ser atacada.

Santo Padre, o senhor diz "os pobres nos evangelizam". A atenção à pobreza, a marca mais forte da sua mensagem pastoral, é confundida por alguns observadores como uma profissão de pauperismo. O Evangelho não condena o bem-estar. E Zaqueu era rico e caridoso.

O Evangelho condena o culto ao bem-estar. O pauperismo é uma das interpretações críticas. Na Idade Média, havia muitas correntes pauperistas. São Francisco teve a genialidade de colocar o tema da pobreza no caminho evangélico. Jesus diz que não se pode servir a dois senhores, Deus e a Riqueza. E, quando formos julgados no juízo final (Mateus 25), vai importar a nossa proximidade com a pobreza. A pobreza afasta da idolatria, abre as portas para a Providência. Zaqueu devolve metade da sua riqueza aos pobres. E a quem têm os celeiros cheios do próprio egoísmo, o Senhor, no fim, apresenta a conta. O que eu penso da pobreza eu bem expressei na Evangelii gaudium.

O senhor indicou na globalização, sobretudo financeira, alguns dos males que agridem a humanidade. Mas a globalização arrancou milhões de pessoas da pobreza. Deu esperança, um sentimento raro que não deve ser confundido com o otimismo.

É verdade, a globalização salvou muitas pessoas da pobreza, mas condenou muitas outras a morrer de fome, porque, com esse sistema econômico, ela se torna seletiva. A globalização na qual a Igreja pensa não se assemelha a uma esfera, em que cada ponto é equidistante do centro e em que, portanto, se perde a peculiaridade dos povos, mas sim a um poliedro, com as suas diversas faces, pelas quais cada povo conserva a sua própria cultura, língua, religião, identidade. A atual globalização "esférica" econômica, e sobretudo financeira, produz um pensamento único, um pensamento fraco. No centro, não há mais a pessoa humana, somente o dinheiro.

O tema da família é central na atividade do Conselho dos oito cardeais. Desde a exortação Familiaris consortio, de João Paulo II, muitas coisas mudaram. Dois sínodos estão sendo programados. Esperam-se grandes novidades. O senhor disse sobre os divorciados: não devem ser condenados, devem ser ajudados.
É um longo caminho que a Igreja deve fazer. Um processo desejado pelo Senhor. Três meses depois da minha eleição, foram submetidos a mim os temas para o Sínodo. Propõe-se a discutir sobre qual era a contribuição de Jesus ao homem contemporâneo. Mas, no fim, com passagens graduais – que para mim foram sinais da vontade de Deus – escolheu-se discutir a família que atravessa uma crise muito séria. É difícil formá-la. Os jovens se casam pouco. Há muitas famílias separadas, nas quais o projeto de vida comum fracassou. Os filhos sofrem muito. Devemos dar uma resposta. Mas, para isso, é preciso refletir muito profundamente. É o que o Consistório e o Sínodo estão fazendo. É preciso evitar ficar na superfície. A tentação de resolver todos os problemas com a casuística é um erro, uma simplificação de coisas profundas, como faziam os fariseus, uma teologia muito superficial. É à luz da reflexão profunda que poderão ser enfrentadas seriamente as situações particulares, mesmo a dos divorciados, com profundidade pastoral.

Por que a conferência do cardeal Walter Kasper no último Consistório (um abismo entre doutrina sobre o matrimônio e a família, e a vida real de muitos cristãos) dividiu tanto os cardeais? Como o senhor acha que a Igreja pode percorrer esses dois anos de árduo caminho chegando a um amplo e sereno consenso? Se a doutrina é sólida, por que é necessário debate?
O cardeal Kasper fez uma belíssima e profunda apresentação, que em breve será publicada em alemão, e abordou cinco pontos; o quinto era o dos segundos matrimônios. Eu me preocuparia se, no Consistório, não houvesse uma discussão intensa, não serviria para nada. Os cardeais sabiam que podiam dizer o que queriam e apresentaram muitos pontos de vista diferentes, que enriquecem. Os debates fraternos e abertos fazem crescer o pensamento teológico e pastoral. Disso, eu não tenho medo, ao contrário, o busco.

No passado recente, era habitual o apelo aos chamados "valores inegociáveis", sobretudo em bioética e na moral sexual. O senhor não retomou essa fórmula. Os princípios doutrinais e morais não mudaram. Essa escolha significa, talvez, indicar um estilo menos prescritivo e mais respeitoso à consciência pessoal?
Eu nunca compreendi a expressão "valores inegociáveis". Os valores são valores, e basta, não posso dizer que entre os dedos de uma mão haja um menos útil do que os outros. Por isso, não entendo em que sentido possa haver valores inegociáveis. O que eu tinha a dizer sobre o tema da vida, eu escrevi na exortação Evangelii gaudium.

Muitos países regulam as uniões civis. É um caminho que a Igreja pode compreender? Mas até que ponto?
O matrimônio é entre um homem e uma mulher. Os Estados laicos querem justificar as uniões civis para regular diversas situações de convivência, impulsionados pela exigência de regular aspectos econômicos entre as pessoas, como por exemplo assegurar a assistência de saúde. Trata-se de pactos de convivência de várias naturezas, dos quais eu não saberia elencar as diversas formas. É preciso ver os diversos casos e avaliá-los na sua variedade.

Como será promovido o papel das mulheres na Igreja?

Aqui também a casuística não ajuda. É verdade que a mulher pode e deve estar mais presente nos lugares de decisão da Igreja. Mas eu chamaria isso de uma promoção de tipo funcional. Só assim não se faz um longo caminho. Ao contrário, é preciso pensar que a Igreja tem o artigo feminino "a": é feminina desde as suas origens. O grande teólogo Urs von Balthasar trabalhou muito sobre esse tema: o princípio mariano guia a Igreja ao lado do petrino. A Virgem Maria é mais importante do que qualquer bispo e de que qualquer apóstolo. O aprofundamento teologal está em andamento. O cardeal Rylko, com o Conselho dos Leigos, está trabalhando nessa direção com muitas mulheres especialistas em várias matérias.

A meio século da Humanae vitae, de Paulo VI, a Igreja pode retomar o tema do controle de natalidade? O cardeal Martini, seu coirmão, considerava que já havia chegado o momento.
Tudo depende de como é interpretada a Humanae vitae. O próprio Paulo VI, no fim, recomendava muito misericórdia aos confessores, atenção às situações concretas. Mas a sua genialidade foi profética, ele teve a coragem de se inclinar contra a maioria, de defender a disciplina moral, de exercer um freio cultural, de se opor ao neomalthusianismo presente e futuro. A questão não é a de mudar a doutrina, mas sim de ir fundo e fazer com que a pastoral leve em conta as situações e o que é possível fazer para as pessoas. Também sobre isso se falará no caminho do Sínodo.

A ciência evolui e redesenha os limites da vida. Faz sentido prolongar artificialmente a vida em estado vegetativo? O testamento biológico pode ser uma solução?
Eu não sou um especialista nos assuntos bioéticos. E temo que cada frase minha possa ser equivocada. A doutrina tradicional da Igreja diz que ninguém é obrigado a usar meios extraordinários quando se sabe que está em uma fase terminal. Na minha pastoral, nesses casos, eu sempre aconselhei cuidados paliativos. Em casos mais específicos, é bom recorrer, se necessário, ao conselho dos especialistas.

A próxima viagem à Terra Santa levará a um acordo de intercomunhão com os ortodoxos que Paulo VI, há 50 anos, quase tinha chegado a firmar com Atenágoras?

Estamos todos impacientes para obter resultados "fechados". Mas o caminho da unidade com os ortodoxos significa, acima de tudo, caminhar e trabalhar juntos. Em Buenos Aires, nos cursos de catequese, vinham diversos ortodoxos. Eu passava o Natal e o dia 6 de janeiro junto com os seus bispos, que às vezes pediam também conselho aos nossos escritórios diocesanos. Eu não sei se é verdade o episódio que se conta sobre Atenágoras, que teria proposto a Paulo VI que caminhassem juntos e mandassem todos os teólogos a uma ilha para discutir entre si. É uma piada, mas o importante é que caminhemos juntos. A teologia ortodoxa é muito rica. E eu acredito que eles têm grandes teólogos neste momento. A sua visão da Igreja e da sinodalidade é maravilhosa.

Em alguns anos, a maior potência mundial será a China, com a qual o Vaticano não tem relações. Matteo Ricci era jesuíta como o senhor.

Somos próximos da China. Eu enviei uma carta ao presidente Xi Jinping, quando ele foi eleito, três dias depois de mim. E ele me respondeu. Há relações. É um povo grande ao qual eu quero bem.

Por que, Santo Padre, o senhor nunca fala da Europa? O que não o convence do projeto europeu?

Você se lembra do dia em que eu falei da Ásia? O que eu disse? (Aqui o cronista se aventura em algumas explicações, recolhendo memórias vagas, para depois perceber que havia caído em uma simpática armadilha). Eu não falei nem na Ásia, nem da África, nem da Europa. Só na América Latina, quando estive no Brasil e quando tive que receber a Comissão para a América Latina. Ainda não houve a ocasião para falar da Europa. Ela virá.

Que livro o senhor está lendo nestes dias?

Pietro e Maddalena, de Damiano Marzotto, sobre a dimensão feminina da Igreja. Um belíssimo livro.

E o senhor não consegue ver alguns belos filmes, outra de suas paixões? A grande beleza ganhou o Oscar. O senhor vai vê-lo?

Não sei. O último filme que eu vi foi A vida é bela, de Benigni. E antes tinha revisto A estrada da vida, de Fellini. Uma obra-prima. Eu também gostava de Wajda...

São Francisco teve uma juventude despreocupada. Eu lhe pergunto: o senhor nunca se apaixonou?

No livro O jesuíta, eu conto sobre quando eu tinha uma namoradinha aos 17 anos. E eu também faço referência a isso em Sobre o céu e a terra (Companhias das Letras, 2013), o livro que eu escrevi com Abraham Skorka. No seminário, uma moça me fez virar a cabeça por uma semana.

E como isso acabou, sem querer ser indiscreto?

Eram coisas de jovens. Falei a respeito com o meu confessor (um grande sorriso).

Obrigado, Padre Santo.

Obrigado a você.
Retirada:http://www.paulinas.org.br/familia-crista/?system=news&id=6088&action=read

Renuncia a si mesmo e vem!

Renuncia a si mesmo e vem!

Na tarefa desafiante hoje de um cristão nos dias atuais é a renuncia, pois o individualismo hoje se propaga desde muito cedo.
 Como pedir a um jovem que desde sempre teve tudo de material, talvez faltasse amor, mas que hoje se preenche amor com bens materiais, pedir a ele renunciar e viver uma vida comunitária onde tudo é partilhado, exemplo novas comunidades, congregações, nos mosteiros.
Quando se vê jovem vivendo vida comum nos dias atuais, muito se assustam , dizem como assim? Na minha comunidade já vi pessoas perguntar como pessoas jovens como vocês vivem dessa forma?
E Vive-se pode acreditar é desafiante essa forma de vida, mas preenche a nós que optamos a isso porque o material é passageiro, só que vem de Deus é eterno.
Conversando com um amigo dia atrás disse a ele, uma das maneiras de ver se é vocação o que estamos trilhando, é quando renunciar algo que é nos proposto nos dói, estranho ter que doer, alguns casos o bens materiais, não é árduo renunciar, mas vivência com a família, a vivência com amigos, a maneira diferente de viver um namoro, um tempo a menos que se tem para descansar é desafiante se isso nos custa você está caminhando para vocação certa.
Se olharmos para vida de São Francisco de Assis, que tudo tinha acha que para ele não deve ter sido difícil renunciar sua comodidade, uma família de classe média! Acredito que como para nós, para São Francisco foi árduo, mas ele quando teve seu encontro pessoal com Jesus e decidiu de uma forma radical ir ao encontro do Amado e dessa maneira que ele estaria cada dia mais próximo do mestre.
A cada um é pedido uma renuncia temos a liberdade de escolher ou não, mas saiba que caminho de Jesus é fonte, seguir a ele nos seremos abençoados, nas dificuldades sentiremos sua presença.
“Jesus te chama vem e segue –me renuncie muitas vezes tuas vontades, seus sonhos, comodidades e segue- me.”
Não tenha medo de renunciar o que lhe for pedido para que sua vocação chegue mais próxima de Cristo, vocação é benção de Deus, precisa – se de leigos, consagrados, de padres, de religiosos e religiosas, pois há diversidade de escolha seja fiel nas renuncias que precisam ser renunciadas, que precisam ser realizados aos poucos aprendemos.
“Pedra por pedra, com esperança de ver Jesus, dia após dia com alegria sempre buscando além” (São Francisco de Assis).

O que iremos renunciar para viver melhor nosso chamado?
Tamu junto...
Paz e Unidade.

Na unidade Aline Frederico.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Para refletir:Uma Voz Dentro de Mim

Reflexão


Uma Voz Dentro de Mim

Uma voz dentro de mim me diz:
- Preciso de você.
Uma voz fora de mim me diz:
- Você não faz falta.
Uma voz dentro de mim me diz:
- Escolhi você para meu amigo.
Uma voz fora de mim me diz:
- Não esquece a cuca. Ele tem outros amigos!
Uma voz dentro de mim me diz:
- O mundo se sente órfão.
Uma voz fora de mim me diz:
- O mundo está crescidinho para precisar de um Pai.
Uma voz dentro de mim me diz:
- És livre! A decisão é tua.
A voz de fora se cala!
Ela sabe que não pode afirma o mesmo!...
( Livro Não diga não a Deus, Pe Zezinho)

Paz e Unidade!
Na Unidade Aline Frederico





terça-feira, 4 de março de 2014

Dinheiro impede muitos jovens de seguir Jesus, afirma Papa

Dinheiro impede muitos jovens de seguir Jesus, afirma Papa
O Pontífice afirmou que atualmente muitos jovens chamados ao seguimento de Jesus não conseguem corresponder, pois estão “presos ao dinheiro”
Liliane Borges
Da Redação, com Rádio Vaticano
Dinheiro impede muitos jovens de seguir Jesus, afirma Papa
Francisco pede orações pelas vocações / Foto: L ´Osservatore Romano
“Rezar pelas vocações para que Deus mande sacerdotes e religiosas com o coração entregue a Ele, livres da idolatria da vaidade, do poder e do dinheiro”, foi a exortação do Papa Francisco durante a homilia nesta segunda-feira, 3, na Casa Santa Marta.
O Pontífice , a partir da liturgia do dia, falou da figura do jovem que apresentou-se a Jesus e perguntou o que era necessário para ser perfeito e a ele é feita a proposta de vender tudo, dar ao pobres e ser discípulo. Porém, o jovem entristeceu-se pois tinha muitos bens, explica o Papa.
“Seu coração inquieto, por causa do Espírito Santo que o impelia a aproximar-se de  Jesus e segui-lo,  era um coração cheio, e ele não teve coragem de esvaziá-lo. Ele fez a escolha: o dinheiro.  Ele era um homem bom, nunca roubou, nunca! Nunca traiu: era dinheiro honesto. Mas seu coração estava preso lá, ele era apegado ao dinheiro e não teve a liberdade de escolher. O dinheiro escolheu por ele”, enfatizou.
Francisco afirma que nos dias de hoje muitos jovens são chamados ao seguimento de Jesus, mas não têm a coragem de deixar tudo e segui-Lo. A alegria – explica o Papa- que a princípio os impulsiona a aproximar-se de Jesus, torna-se tristeza, pois há algo que o paralisa e não os deixa seguir o Mestre.
“Devemos rezar para que o coração destes jovens possa esvaziar-se, esvaziar-se  de outros interesses, outros amores, para que eles sejam livres. E esta é a oração pelas vocações: “Senhor, envie freiras, envie sacerdotes e defenda-os da idolatria, da idolatria da vaidade, do orgulho, da idolatria do poder e do dinheiro”, ensinou Francisco.
Por fim, o Papa pediu orações pelas vocações, de modo que o “Senhor possa entrar nos corações  e dotar-lhes da  alegria indizível daqueles que  seguem Jesus de perto”.

segunda-feira, 3 de março de 2014

QUANDO ME SINTO FRACO DEUS ME LEMBRA QUE SOU FORTE

QUANDO ME SINTO FRACO DEUS ME LEMBRA QUE SOU FORTE  

Como já e de costume dos campeões dizerem : " DESAFIOS FORAM FEITOS PRA SEREM SUPERADOS" ; O ser humano não foi feito pra se acomodar , viver na tristeza e principalmente parar nos problemas por que somos imagem e semelhança de um Deus que não reina de bracos cruzados mais e tao grandioso que se faz presente conosco e reina de bracos abertos deixando assim o grande exemplo.
  Ser cristão não quer dizer que não irei ter problemas , não irei enfrentar desafios pelo contrario , muita coisa acontece , o diferencial e a forma como nos posicionamos diante de tudo . O mundo ensina que diante das provações devemos abandonar Deus por que ele não me ajuda , que devo procurar outras coisas ou ate mesmo outras pessoas pra substituir Deus na minha vida , semeia nosso coração com discórdia , divisão , mas pensamentos , quer tragar nossa felicidade propondo caminhos que parecem retos e que no final conduzem a morte , quer tragar enfim nossa vida , nossa alma e tirar de nos a nossa SALVAÇÃO .
  Mas Jesus o filho do amor maior nos ensina a virar a outra face , se nos pedirem pra caminhar um quilometro que andemos dois , se quiserem levar nossa túnica que demos também o manto , por que sabemos que tudo passa , tudo mesmo , tudo oque e bom e principalmente tudo oque e ruim . Somos peregrinos nessa terra , estamos no mundo mais não somos dele e portanto seus conselhos não cabem a nós , obedecemos um rei que não governa com mãos de ferro mais governa com um coração que transborda amor .
  Os desafios são como instrumentos que lubrificam a alma , não são castigos , são momentos de purificação , momentos que nos lançam no colo de Deus e não momentos pra nos tirar de la , são meios pra nos fazerem fortes não pra abracar a fraqueza , serei ousado em dizer que e momento ate pra glorificação por que se somos homens e mulheres pra aceitar de Deus as bençãos e glorifica lo .. Então por que não aceitar também as provações que são gotas de amor de forma diferente e também louva lo por isso .
  "MARES CALMOS NÃO FORMAM GRANDES E BONS MARINHEIROS "

                            PAZ E UNIDADE !!
                                                         
                                                          João Gabriel

                                joaogabrieldebrito@hotmail.com